Meus amigos, que Jesus traga-nos a sua paz e o seu amor.

Quando o Mestre esteve conosco, apresentou-nos o roteiro de iluminação pautado no amor incondicional. Não foram poucas as almas que, entusiasmadas com as boas novas de alegria, conseguiram seguir os passos do Nazareno.

Mas, também, fácil foi identificar a quantidade de indivíduos temerosos, ante o convite libertador, que estabeleceram para si razões variadas para não prosseguirem com Jesus contabilizando as perdas materiais, os afastamentos afetivos ante a incompreensão na vivência da Epopeia da Boa Nova.

Contabilizaram, outros, os custos emocionais da renúncia e do trabalho perseverante no bem que os afastaria da perda de tempo no prazer descontrolado e na falta de responsabilidade.

Ainda hoje, o Evangelho do Mestre é um repositório de ensinamentos, bem verdade, mais fácil de entender nesta dimensão da vida em que nos encontramos, destituídos de certos preconceitos e de certas limitações que a matéria impõe quando estamos encarnados.

Sob o amparo dos Espíritos Maiores somos capazes de identificar que ainda hoje somos temerários ante o convite do Nazareno.

Os painéis são outros, o palco da vida se transforma, mas ainda nos questionamos: como é possível seguir o Divino Amigo quando, no imo do ser, identificamos tamanhas limitações? Como abraçar a causa do perdão quando reconhecemos em nós o cultivo da mágoa e do ressentimento naquilo que pouco nos importa, em questiúnculas que nada somam ao Espírito imortal? A alma se agita ante a possibilidade de estar com o Cristo ou permanecer no lodaçal que cultiva para si há tanto tempo.

Reconhecemos que é importante o processo de “humildação”, de identificação dos próprios limites, mas, indispensável, na hora grave que vivemos na Terra, reconhecer as potencialidades de que somos portadores, capazes de fazer o que Jesus nos recomenda se perseverarmos na disciplina, no trabalho e na prática costumeira do bem.

Não consta em nenhum registro espiritual, queridos irmãos, que Jesus tenha chamado à liça do Evangelho seres angelicais, que tenha matriculado em seu colégio apostólico indivíduos portadores de perfeição absoluta. Recordemo-nos que Ele foi buscar entre os pescadores, nada obstante, preparados do ponto de vista espiritual, que encontravam-se limitados pelas circunstâncias da matéria e por outras questões morais que traziam como necessidade educativa naqueles dias primeiros da era nova do Cristianismo nascente.

Possamos perceber com facilidade que Jesus não aguarda de ninguém, para que atenda ao serviço, santificação imediata.

O Mestre Amigo somente estende as suas mãos e diz-nos carinhosamente: vem e segue-me. Sigamos, pois, Jesus colocando o amor ao próximo como roteiro de nossas vidas.

Exercitemos, com Jesus, o perdão das pequenas faltas para um dia perdoarmos aquilo que nos fere profundamente o coração.
Pratiquemos o bem, orando e atendendo aqueles com os quais ainda não estabelecemos afinidade, sintonia perfeita, mas servindo-os aprenderemos a amá-los e deles seremos verdadeiramente irmãos.

– Espíritas! – disse, pois, o Espírito de Verdade, o Mestre de todos nós – “Amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo.” Sejam o amor, a instrução, a vivência e o estudo as ferramentas que utilizemos para estar em maior intimidade com o Mestre Jesus.
Muita paz.

Jerônimo.

(Mensagem recebida por psicofonia em 28/04/2012, em reunião de trabalhadores no C. E. de Caridade Dias da Cruz, em Passo Fundo/RS. VLL)

Ante os convites de Jesus
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